Um homem de 38 anos que foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma jovem de 19 anos, durante uma corrida de taxi em Porteirinha, foi liberado da prisão no último final de semana. Conforme nota emitida pela Polícia Civil no dia 13 de novembro e noticiada na integra através de uma matéria em nosso site, o suposto homem teria cometido os crimes de estupro e ameaça contra a mulher. Segundo o delegado, a moça foi ameaçada caso ela revelasse a violência sexual para a polícia e para o jovem com quem teria o encontro naquele dia.
Com base nos relatos da vítima, os investigadores da Polícia Civil prenderam a pessoa errada, já que ao tomar conhecimento dos fatos, o Delegado da Polícia Civil de Porteirinha comunicou à Justiça, e com respaldo da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Janaúba e do 11º Departamento Regional da Polícia Civil no Norte de Minas, foi cumprida a prisão preventiva do homem, que foi solto uma semana depois de ser apreendido. Durante as investigações a Polícia Civil apreendeu e apontou outra pessoa que pode ter sido o verdadeiro autor da violência sexual contra a jovem, ocorrida no dia 8 deste mês. A Polícia Civil de Porteirinha justificou que a prisão anterior ocorreu devido a uma coincidência nos nomes dos acusados, para a polícia, a investigação é tecnicamente correta. O órgão de segurança pública afirmou que “a vítima se precipitou ao reconhecer o estuprador”.
O verdadeiro suspeito foi encaminhado ao sistema prisional e encontra-se à disposição da Justiça.
Atualização:
A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, com relação aos últimos acontecimentos referentes ao caso de crime sexual envolvendo uma jovem, durante uma corrida de taxi em Porteirinha, divulgou a seguinte nota:
“Diante da ampla divulgação relacionada à prática de crime sexual, envolvendo uma jovem de 19 anos, em novembro deste ano, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) esclarece que a autoridade policial, assim que tomou conhecimento do fato, adotou, dentro da Legalidade, todas as providências iniciais cabíveis. Instaurado o Inquérito Policial, o delegado procedeu à oitiva da vítima, bem como a juntada de registros fotográficos do suspeito, fornecidos pela vítima, nos autos do procedimento investigativo. Ainda, como previsto na legislação penal vigente, realizou ato de reconhecimento, em que foram apresentadas, à vítima, inúmeras fotos de pessoas semelhantes ao suspeito apontado por ela, e sem demonstrar qualquer dúvida a jovem reconheceu o investigado. Com todos os elementos de prova produzidos até então, representou pela prisão preventiva do investigado, inclusive com o fim de evitar a ocorrência de novos crimes, o que foi deferido pelo Poder Judiciário. Posteriormente, a vítima, intimada, fez o reconhecimento do suspeito presencialmente. O homem foi ouvido e no interrogatório forneceu informações confirmadas pela equipe de investigadores de Porteirinha. Com a investigação em curso e reunindo todos os esforços da equipe, demais diligências policiais foram realizadas até que a Polícia Civil conseguiu chegar ao suspeito, apreender objetos e identificar o modo como se deu a prática criminosa, com uso perfis fake para atrair as vítimas. Imediatamente, com indícios suficientes da autoria, foi representada pela prisão preventiva do homem, e no mesmo ato, pela revogação da prisão da pessoa apontada anteriormente como suspeita, que foi posta em liberdade após manifestação da autoridade policial. Diante dos esclarecimentos, a PCMG reafirma a atuação do policial civil, inclusive do Delegado de Polícia como o primeiro garantidor dos direitos fundamentais de todo e qualquer cidadão.“
Imagem em destaque: Ilustração/Internet.