O Festival Oba Oba, programado para esta sexta-feira (05), em Janaúba, foi cancelado pelos organizadores. A alegação é de que decisão ocorreu “em virtude de perseguições sofridas pelos organizadores após a confirmação da atração principal do evento, a MC Pipokinha.”
Segundo informações dos próprios organizadores, o evento estava com toda a documentação regular e pronta para acontecer. O festival vinha sendo divulgado nas redes sociais há algumas semanas e já contava com uma venda expressiva de ingressos. No entanto, os organizadores alegam que sofreram perseguição e, por isso, foram pressionados a cancelar. Além disso, a entidade responsável pelo local teria enviado uma notificação aos organizadores, informando sobre a quebra do contrato de locação, nas vésperas do evento.
Conforme o documento, após a assinatura do contrato pelos organizadores, houve uma repercussão negativa entre associados, tanto na sede do clube onde seria realizado o evento quanto em grupos de aplicativos de mensagem, em razão das polêmicas relacionadas ao estilo do evento “funk proibidão”, notadamente aquelas relativas às coreografias que circundam os artistas contratados, sem citar expressamente a atração principal. Além da MC, o evento teria outras cinco atrações.
Entenda a polêmica:
Recentemente a MC Pipokinha virou um dos assuntos mais comentados da internet, após um vídeo de uma de suas apresentações viralizar nas redes sociais. Nas imagens, a cantora aparece recebendo sexo oral de uma mulher completamente nua. A funkeira também teria se envolvido em uma polêmica, após ela desdenhar do salário de professores em um vídeo publicado nas redes sociais.
Porém, Pipokinha se destacou com letras ousadas e vocal agressivo ao som das batidas estouradas do funk de rua, estilo conhecido como “mandelão”, hoje a MC é uma das artistas mais populares do gênero, e por isso foi contratada para participar do festival.
O cancelamento do evento em Janaúba reacendeu o debate sobre o funk e seus efeitos na sociedade. Enquanto alguns defendem o gênero como uma forma legítima de expressão cultural, outros argumentam que as letras e as coreografias de algumas músicas são extremamente ofensivas e podem influenciar negativamente.
Há também questionamentos sobre a interferência excessiva na realização de eventos no norte de Minas, onde não há politicas efetivas de incentivo. Este tipo de interferência pode limitar a liberdade criativa dos organizadores, restringindo a originalidade, a inovação e até mesmo impactar investimentos no setor, com a realização ou não destes eventos.
Nossa opinião:
Em resumo, a promoção de políticas que incentivem a realização de eventos e promovam uma boa convivência e bem-estar entre o evento e a sociedade é de extrema importância para o desenvolvimento social e econômico das comunidades, pois atrai novos investimentos, gera empregos, renda, propicia o turismo e fortalece a economia, já que visitantes tendem a gastar dinheiro em hotéis, restaurantes e outras atividades locais. Os investimentos ainda estimulam a cultura, a inovação e criam oportunidades.
É fundamental que governos, empresas e organizações da sociedade civil trabalhem juntos para garantir que essas políticas sejam implementadas e mantidas, visando sempre o benefício coletivo e a melhoria da qualidade de vida da população.
Parabéns pelo cancelamento. Este tipo de evento só influencia nossos jovens a prostituição e a rebeldia.
Bem feito.