(Com informações de Oliveira Júnior.) – A Polícia Civil investiga um homem de 34 anos, que atuava como Assessor de crédito de um banco em Porteirinha. Ele é suspeito de aplicar golpes financeiros contra mais de 60 pessoas, e com isso tenha movimentado mais de R$ 1 milhão de reais indevidamente.
O caso vinha sendo investigado desde o dia 31 de maio deste ano, quando algumas das vítimas foram até a Delegacia de Polícia Civil da cidade, registrar queixas sobre a suposta atitude do golpista que, até então, se passava como legítimo representante de uma instituição bancária.
Uma equipe da Polícia Civil cumpriu na sexta-feira, (19) um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça em desfavor do acusado. Na residência do homem os policiais apreenderam documentos, notebooks e aparelhos de telefones celulares, que serão periciados, com o intuito de encontrar indícios que apontam a atitude delitiva por parte do suspeito.
De acordo com o Delegado de Polícia André Nunes Barbosa Brandão, o acusado aumentava o valor do empréstimo sem o consentimento do cliente e depois pedia que fosse depositado em sua conta o valor excedente sem, contudo, reduzir a quantia do empréstimo ficando o cliente na condição de devedor.
O Golpe
O caso vem sendo tratado como crime de estelionato. As investigações apontam que esse homem realizava empréstimo pessoal acima do contratado e ficava com parte do valor.
Ele dizia aos clientes que os valores excedentes teriam sido em virtude de erro por parte do banco e que o problema seria sanado apenas após as vítimas devolvessem o valor excedente. O suspeito convencia as vítimas a depositarem em sua conta pessoal o saldo excedente ao valor real contratado durante o empréstimo.
“Dessa forma, mediante fraude, ele embolsou muito dinheiro que era depositado em sua conta, deixando os clientes do banco com uma dívida superior ao percentual que eles poderiam pagar”, pontuou o delegado André Nunes. A investigação policial apontou que com os valores ilegais o suspeito passou a adotar um estilo de vida incompatível com a de um assessor de microcrédito de uma instituição financeira, ostentando bens.